terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fidelidade


Caros missionários/as

Estamos celebrando o Ano Sacerdotal com o tema: “fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Especialmente neste mês vocacional onde somos chamados a rezar e a refletir sobre as vocações, recordamos especialmente das vocações sacerdotais: aqueles que se preparam para o ministério sacerdotal e aqueles que já se doaram a esta missão específica na Igreja, para que vivam com fidelidade o compromisso assumido. Reze por sua vocação e pela vocação dos sacerdotes, fratres, seminaristas e missionários que fazem parte da MDJ.

O Pai escolhe, o Filho chama e o Espírito Santo envia. Este é um dos grandes logos vocacionais que relembram a fiel ação trinitária de Deus no chamado vocacional que a todos é feito! Sim, todos somos escolhidos por Deus para seguirmos o seu Filho, impulsionados pelo Espírito Santo, que nos envia.

O modelo de nossa vida vocacional é Cristo, o “servo fiel”. Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai (cf. Hb 10,7) e permenaceu firme neste propósito mesmo diante das tentações (cf. Lc 4,1-13) e dificuldades, chegando ao extremo da dificuldade que foi o caminho do calvário e a morte na cruz (cf. Jo 19). Portanto, a vida de Cristo é expressão de sua fidelidade ao Pai e ao projeto do Pai.

Assim, da vida de Jesus aprendemos o essencial da vida vocacional: a Fidelidade. A fidelidade implica confiança e exige perseverança.

Esta se torna uma virude essencial na vida dos discípulos de Jesus, ainda mais hoje, quando vivemos num tempo onde nada é para sempre, pois ninguém quer compromisso para toda a vida. Por vezes se persevera enquanto as coisas vão bem, enquanto não há dificuldades e sofrimentos. Mas quando estas coisas começam a aparecer, logo se dá um jeito de buscar outro caminho. Veja como isso acontece na vida vocacional, relacional e profissional de inúmeras pessoas: a primeira dificuldade no casamento logo é interpretada como o amor que acabou; quando trabalhar em algo já dá mais prazer, há que pensar em outra coisa para fazer; quando um amigo já não “serve”, abandona-o e busca-se outro... E assim outras tantas situações são exemplos de que a fidelidade é uma virtude do passado.

Entretanto, o cristão é chamado a inspirar-se em Cristo e deixar-se guiar pelo Espírito Santo. A fidelidade deve ser o sinal do cristão. Um vocacionado fiel é um testemunho de cristão! E especialmente, o cristão jovem. Pois aos jovens normalmente lhe são apresentados exemplos de infidelidade, muitas vezes até gritantes.

Assim, como missionário/a dehoniano/a, você é chamado/a a testemunhar a fidelidade a Cristo, aos valores do Reino, às pessoas com quem você convive. Não tenha medo de ser diferente! Seja fiel e descobrirá também a felicidade!

Por fim, terminamos com esta bela oração:


“Senhor Jesus Cristo, ajuda-nos a cultivar a sabedoria que nos vem da cruz, a qual nos fala da tua fidelidade incondicional à missão Salvadora que Deus te confiou.

Que nós aprendamos de ti o caminho da fidelidade à nossa missão, sabendo que dessa fidelidade pode depender a felicidade de milhares de irmãos nossos.
Queremos ser mediação do amor de Deus para os irmãos, Como tu foste para nós...”.

(Calmiero Matias).

Fr. Diomar Romaniv, scj

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